Biblioteca Virtual 55: O Poder Extraordinário do Pensamento Negativo – Bob Knight



Neste livro Bob Knight explica a força do ´pensamento negativo´. Ao invés de ter esperança na vitória, sua filosofia consiste em reconhecer todas as suas desvantagens e fraquezas para evitar erros, sendo o sucesso só uma etapa que precede o próximo desafio. Estratégia para os esportes, os negócios e a vida.

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Biblioteca Virtual 54: Humano Demasiado – Humano II – Friedrich Nietzsche



Este livro é composto de duas coletâneas de aforismos: “Opiniões e sentenças diversas”, de 1879, e “O andarilho e sua sombra”, de 1880. Elas foram publicadas originalmente como continuações de “Humano, demasiado humano” (de 1878). Alguns anos depois, ao reeditar suas obras e escrever novos prefácios para elas, Nietzsche juntou essas duas num só volume, dando-lhe o título geral de “Humano, demasiado humano II”. Então elas passaram a constituir a mais ampla reunião de aforismos do autor – um total de 758. Eles desenvolvem e aprofundam os variados temas do livro anterior, de modo que interessam não apenas a estudiosos da filosofia, mas também a psicólogos, artistas, historiadores, sociólogos, teólogos e juristas.

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Biblioteca Virtual 53: O Pensamento Político de Thomas Hobbes – Paulo Henrique Faria Nunes



O livro tem por finalidade apresentar de maneira crítica os principais elementos referentes ao pensamento político de Thomas Hobbes. No seu desenvolvimento, buscou-se antes de tudo fazer uma breve exposição sobre o autor e os principais acontecimentos que envolvem os anos em que viveu. Em seguida, analisa-se os elementos gerais das idéias políticas de Hobbes: o estado de natureza, a formação do corpo soberano, as relações entre o poder soberano e os súditos. Embora este seja um trabalho que não almeja nada mais do que uma visão geral, a discussão foi conduzida de modo que os elementos da filosofia política se aproximassem de temas pertinentes ao direito público interno e internacional.

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Biblioteca Virtual 52: Mitos Sonhos e Religião – Joseph Campbell



Referência em todo o mundo quando o assunto é mitologia, Joseph Campbell reúne, neste volume, um precioso conjunto de ensaios que investigam as relações dos sonhos e mitos nas artes, na religião, na filosofia e na vida moderna.

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Biblioteca Virtual 51: Obra de Sartre – Istvan Meszaros



Publicado originalmente em 1979, o livro A obra de Sartre: busca da liberdade deveria ter tido um segundo volume intitulado O desafio da história, o qual analisaria a concepção sartriana de história. Devido a outros projetos, entre os quais a obra-prima Para além do capital, István Mészáros pôde retomar essa análise somente na presente edição, ampliada e atualizada, que a Boitempo disponibiliza ao leitor de língua portuguesa antes mesmo de seu lançamento em inglês. O livro tem o mérito de situar Jean-Paul Sartre em relação ao pensamento do século XX e abordar sua trajetória em todas as suas manifestações – como romancista, dramaturgo, filósofo e militante político. Escritor algum foi alvo de tantos ataques, de origens as mais variadas e poderosas, quanto Sartre: “Em 1948, nada menos do que o governo soviético de Stalin assume posição oficial contra o filósofo e, no mesmo ano, um decreto especial do Santo Ofício coloca no Index a totalidade de suas obras”, lembra Mészáros. Quais as razões disso? E como é possível que um indivíduo sozinho, tendo a caneta como única arma, seja tão eficiente como Sartre numa época que tende a tornar o indivíduo completamente impotente? Os escritos do filósofo marxista buscam não apenas as respostas, como também formulam novos questionamentos sobre a vida e a obra de Sartre, elucidando sua contribuição para o mundo. Quando interrogado recentemente sobre o motivo que o levou a escrever sobre Sartre, Mészáros respondeu: “Sempre senti que os marxistas deviam muito a ele, pois vivemos numa era em que o poder do capital é dominador, uma era em que, significantemente, a ressonante platitude dos políticos é que ’não há alternativa‘. […] Sartre foi um homem que sempre pregou exatamente o oposto: há uma alternativa, deve haver uma alternativa; como indivíduos, devemos nos rebelar contra esse poder. Os marxistas, de modo geral, não conseguiram dar voz a isso”. Ao afirmar tão categoricamente a importância de Sartre para a formação das novas gerações, Mészáros não defende sua escolha filosófica, ou seja, o existencialismo, mas compartilha plenamente de sua meta: a necessidade de uma rebelião contra o saber do “não há alternativa”. “Este livro pode ser visto como o encontro de duas atitudes que convivem num mesmo autor e o vinculam àquele que é o seu objeto de estudo: a profunda afinidade política e a enorme discordância filosófica que se podem constatar na relação entre Mészáros e Sartre. O que se eleva acima das controvérsias conceituais é a defesa de uma causa, o resgate de esperanças e expectativas maiores do que os instrumentos doutrinais que utilizamos para tentar realizá-las”, ressalta o professor de filosofia da Universidade de São Paulo Franklin Leopoldo e Silva na orelha do livro. Para Mészáros, a importância da mensagem intransigente de Sartre sobre a necessária alternativa é maior hoje do que já foi anteriormente. O filósofo francês não viveu para ver grande parte das pessoas engajadas daquela época se render aos poderes da repressão em nome do privatismo e do individualismo. Por esse motivo, Sartre é hoje uma lembrança terrível e ao mesmo tempo imprescindível.

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Biblioteca Virtual 50: Deus um Delirio – Richard Dawkins



Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. E seu líder é o respeitado biólogo Richard Dawkins, eleito recentemente um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com Umberto Eco e Noam Chomsky) pela revista inglesa Prospect. Autor de vários clássicos nas áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de acreditar em Deus, e os terríveis danos que a crença já causou à sociedade. Agora, neste “Deus, um Delírio”, seu intelecto afiado se concentra exclusivamente no assunto e mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças.
O objetivo principal deste texto mordaz é provocar: provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos “por inércia”, levando-os a pensar racionalmente e trocar sua “crença” pelo “orgulho ateu” e pela ciência.
Dawkins despreza a idéia de que a religião mereça respeito especial, mesmo se moderada, e compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil. Para ele, falar de “criança católica” ou “criança muçulmana” é como falar de “criança neoliberal” — não faz sentido.
O biólogo usa seu conceito de memes (idéias que agem como os genes) e o darwinismo para propor explicações à tendência da humanidade de acreditar num ser superior. E desmonta um a um, com base na teoria das probabilidades, os argumentos que defendem a existência de Deus (ou Alá, ou qualquer tipo de ente sobrenatural), dedicando especial atenção ao “design inteligente”, tentativa criacionista de harmonizar ciência e religião.

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Biblioteca Virtual 49: O Monismo – Ernst Haeckel



A seguinte conferência sobre o Monismo é um simples discurso de circunstância, que se improvisou em Altemburg, por ocasião do jubileu do 75.° aniversário da “Naturforschenche Gesellschaft des Osterlandes”. A causa direta deste improviso foi um discurso pronunciado nesta cerimônia pelo professor sr. Schlesinger, de Viena, sobre os artigos de fé das ciências naturais (naturwissenschaftliche Glaubensätze). Várias proposições deste discurso filosófico tocavam nas questões mais importantes e elevadas do conhecimento da natureza pelo homem, sendo indiscutíveis umas e reclamando outras asserções uma resposta imediata com a exposição das idéias contrárias. Como eu me ocupo, há trinta anos, do estudo profundo deste problema de filosofia natural e como expus em diversos escritos as minhas convicções monistas, numerosos membros me exprimiram o desejo de as ver resumidas nesta circunstância solene. É para corresponder a esse desejo que a presente Profissão de fé de um naturalista foi feita.
O seu conteúdo essencial, tal como a escrevi de memória no dia seguinte àquele em que ela foi pronunciada, apareceu primeiramente na Altenburger Zeitung. Uma reimpressão desta primeira comunicação fez-se, acompanhada de alguns suplementos filosóficos, na Freie Bühne für den Entwickelanskampf der Zeit, primeiro fascículo de novembro (Berlim, III, 11). Na presente memória, o discurso de Altemburgo foi aumentado com proposições importantes, tendo-se dado mais desenvolvimento a outras partes. Nas notas esclareci, no sentido monista, alguns problemas de flagrante atualidade.
“O fim da minha sincera profissão de fé monista é duplo. Primeiramente desejaria dar uma idéia da concepção racional do mundo, imposta como uma necessidade lógica pelos recentes progressos do conhecimento unitário da natureza. Sentem-na no fundo todos os naturalistas independentes e que pensam, embora um pequeno número tenha somente a coragem ou a necessidade de a confessar. Em segundo lugar queria estabelecer por esse motivo um laço entre a religião e a ciência e contribuir assim para o desaparecimento da oposição que tão mal se estabeleceu nestes domínios superiores do pensamento humano. A necessidade moral do nosso sentimento será satisfeita pelo Monismo, como a necessidade lógica de causalidade do nosso juízo.” – Ernest Haeckel

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Biblioteca Virtual 48: Os Negros Anos Luz – Brian Wilson Aldiss



Neste livro dramático e surpreendente, um dos maiores autores de ficção científica de nossa época avança até 2035, ano em que um grupo de exploradores interestelares encontra uma estranha raça de alienígenas, os Utods, que viviam mergulhados na lama e na imundície. Todavia, dentro dos corpos daqueles enormes animais, havia mentes capazes de elaborar uma complexa filosofia e de aperfeiçoar uma tecnologia muito mais sofisticada do que a humana. Quando alguns Utods foram trazidos para a Terra e tentou-se estabelecer comunicação com eles, rebentou um escândalo mundial. Um escândalo que pôs a nu toda a crueldade e a indiferença do Homem para com os demais seres do Universo, conforme nos conta Brian Aldiss nesta tocante fábula cósmica que é Os Negros Anos-Luz.

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Biblioteca Virtual 37: Felicidade – Eduardo Giannetti



Em forma de diálogo filosófico, o economista Eduardo Giannetti compõe um ensaio sobre a felicidade humana. Quatro personagens fazem uma incursão pelas preocupações da filosofia do século XVIII e procuram discutir aproximações e possíveis incompatibilidades existentes entre civilização e natureza, entre progresso e razão. Para discutir os temas propostos, Giannetti faz uso de uma bibliografia transposta na forma de um diálogo. Assim como os demais livros do autor, ‘Felicidade’ é uma obra que tem o objetivo de transitar nos limites entre o discurso econômico e a reflexão filosófica, sem fazer uso do jargão técnico de nenhum dos dois domínios.

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Biblioteca Virtual 46: Discurso do Método – René Descartes



Cogito ergo sum. “Penso, logo existo.” Tal proposição resume o espírito de René Descartes (1596-1650), sábio francês cujo Discurso do método inaugurou a filosofia moderna. Em 1637, em uma época em que a força da razão tal qual a conhecemos era muito mais do que incipiente, e em que textos filosóficos eram escritos em latim, voltados apenas para os doutores, Descartes publicou Discurso do método, redigido em língua vulgar, isto é, o francês. Ele defendia o “uso público” da razão e escreveu o ensaio pensando em uma audiência ampla. Queria que a razão – este privilégio único dos seres humanos – fosse exatamente isso, um privilégio de todos homens dotados de senso comum.
Trata-se de um manual da razão, um prático “modo de usar”. Moderno, Descartes postulava a idéia de que a razão deveria permear todos os domínios da vida humana e que a apreciação racional era parâmetro para todas as coisas, numa atividade libertadora, voltada contra qualquer dogmatismo. Evidentemente, tal premissa revolucionária lhe causaria problemas, sobretudo no âmbito da igreja: em 1663, vários de seus livros foram colocados no Index. Razão alegada: a aplicação de exercícios metafísicos em assuntos religiosos. Discurso do método mostra por que Descartes – para quem “mente”, “espírito”, “alma” e “razão” significavam a mesma coisa – marcou indelevelmente a história do pensamento.

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Biblioteca Virtual 45: A Personagem de Ficção – Antônio Candido e Outros



O primeiro livro da coleção Debates, hoje nacionalmente conhecido, reuniu os ensaios de Antonio Candido, Anatol Rosenfeld, Décio de Almeida Prado e Paulo Emílio Salles Gomes, sob o título do curso que deu origem aos textos. Desde 1968, quando de seu aparecimento, a obra já teve a consagração de múltiplas edições. Esta acolhida é, em si, eloqüente e diz da importância desse pequeno volume na formação de sucessivas levas de estudantes de Letras e Artes, e da inesgotável atualidade de suas análises para o trabalho acadêmico e para a discussão crítica das modernas leituras estéticas não só no domínio da literatura, do teatro e do cinema, mas também em outros campos do saber, como a filosofia e a linguística. Por isso mesmo, A Personagem de Ficção constitui-se numa chave preciosa para o acesso às realidades vivas das diferentes linguagens artísticas.

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Biblioteca Virtual 44: A medida do possível – Saúde Risco e Tecnobiociências – Luis David Castiel



Discute os aspectos cruciais dos estudos sobre a saúde em nosso país, com um refinado tratamento não só dos aspectos científicos, filosóficos, éticos e políticos envolvidos nas práticas médicas. Também das teorias e pesquisas deste domínio sob a ótica de diferentes campos de saber, dentre os quais a antropologia do conhecimento científico, a filosofia da mente e as tecnobiociências. Adotando uma perspectiva transdisciplinar, o autor nos faz encarar o fato de os insofismáveis progressos tecnológicos dos diagnósticos e das terapêuticas – de que muitas vezes nos orgulhamos – se fazerem acompanhar de sérios indícios de crise, tanto ética, como política e filosófica, que não podemos desdenhar e que dizem respeito aos modelos teóricos e epistemológicos das ciências biomédicas e epidemiológicas.

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Biblioteca Virtual 43: A Arte de Pensar Claramente – Rolf Dobelli



Já se sabe, não é de hoje, que a tão incensada racionalidade humana é falha e todos os indivíduos são passíveis de erros de avaliação e escolhas equivocadas. Best-seller internacional, traduzido para 30 idiomas, com mais de 500 mil exemplares vendidos na Alemanha, A arte de pensar claramente – do fundador do Zürich Minds e ex-diretor do grupo Swissair, Rolf Dobelli – reúne pesquisas inovadoras de economia comportamental, psicologia e neurociência para abordar erros cognitivos recorrentes. Com trânsito livre no alto escalão do mundo corporativo, Dobelli também se surpreendeu com a sucessão de falhas de interpretação que levou à crise de 2008, especialmente num ambiente no qual deveria predominar a racionalidade. No livro, o autor aponta 52 armadilhas crônicas e afirma que erros de pensamento são desvios sistemáticos em relação ao raciocínio e ao comportamento ideais, lógicos e sensatos. Formado em Ciências Empresarias e com PhD em Filosofia da Economia pela Universidade St. Gallen, na Suíça, Dobelli chama atenção para a repetição dos mesmos enganos, quase sempre numa mesma direção, e insere ao debate a tendência humana para a ilusão e excesso de confiança no processo de tomada de decisões e escolhas. Ao buscar compreender os mecanismos que induzem a mente humana ao erro, valendo-se de conhecimentos da psicologia, evolucionismo e da ciência cognitiva, Dobelli lista em A arte de pensar claramente a reincidência de tais equívocos e esmiúça o quebra-cabeça do raciocínio humano.

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Biblioteca Virtual 42: Santo Agostinho em 90 Minutos – Paul Strathern



Santo Agostinho (354-430), depois de levar uma vida dissoluta, passar por violenta crise espiritual e se converter a religião cristã, acabou por dar valiosíssima contribuição à filosofia: a fusão do cristianismo e do neoplatonismo. Isso não só proporcionou uma sólida fundamentação intelectual ao cristianismo, como vinculou-o à tradição filosófica grega. Agostinho também produziu importantes e personalíssimas ideias filosóficas, incluindo teorias sobre o tempo e sobre o conhecimento científico, as quais anteciparam em muitos séculos a obra de Kant e Descartes.

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Biblioteca Virtual 41: Sócrates encontra Descartes – Peter Kreeft



Utilizando a forma de diálogos filosóficos, Peter Kreeft analisa uma série de filósofos modernos e suas filosofias num divertido e estranho encontro com Sócrates no mundo do além, na eternidade. Neste volume, encontram-se os dois mais importantes filósofos que ja viveram: Sócrates e Descartes. E são importantes porque muito influenciaram a filosofia com seus pensamentos, além de representarem duas correntes filosóficas bastante diversas: a clássica e a moderna. Kreeft se concentra em sete características que unem esses dois grandes filósofos, e que também os distingue de todos os outros. Portanto, este livro não traz apenas um diálogo entre dois dos mais importantes filósofos da humanidade, mais também entre dois estágios fundamentais da historia da filosofia, da historia da consciência e da cultura Ocidental. Como seus outros trabalhos da serie Sócrates encontra, o leitor se deparara neste livro com uma leitura profunda e espirituosa, através de uma divertida e perspicaz exploração da filosofia moderna que certamente irá agradar tanto ao leitor comum como aqueles com maior inclinação ás leituras filosóficas.

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Biblioteca Virtual 40: Sócrates encontra Marx – Peter Kreeft



Utilizando a forma de diálogos filosóficos, Peter Kreeft analisa uma série de filósofos modernos e suas filosofias, num divertido e estranho encontro com Sócrates no mundo do além, na eternidade. Neste primeiro volume, Sócrates confronta Marx, o fundador do comunismo. Com humor e inteligência, este livro desafia o leitor a entrar no mundo da filosofia, agarrando o que é certo e se livrando do que é errado. Muitos problemas são discutidos neste livro, como a propriedade privada, o valor do indivíduo e o individualismo, o materialismo, a questão da mulher e da família, as “três filosofias do homem” e muito mais.

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Biblioteca Virtual 39: Maquiavel Pedagogo – Pascal Bernardin



Quais são as razões da profunda crise na escola? É possível encontrar uma espécie de vírus no gene de nossa sociedade e de nosso sistema educativo? Podemos concluir que é urgente uma redefinição do papel da escola e de suas prioridades? Inúmeros pais e educadores, testemunham, estupefatos, a revolução em curso. Interrogam-se sobre as profundas mutações que de forma acelerada vêm ocorrendo em nosso sistema educativo. Porém, nenhum governo, seja de direita ou de esquerda, vem à público esclarecer os fundamentos ideológicos dessas constantes reformas no ensino e tampouco se preocupam em apresentar, de forma clara, as coerências e os objetivos dos métodos adotados. Mas ainda que tudo nos pareça muito obscuro, podemos encontrar todas as respostas na filosofia da revolução pedagógica que se expõe, em termos explícitos, nas publicações dos organismos internacionais como a Unesco, a OCDE, o Conselho da Europa, a Comissão de Bruxelas e tantas outras. Apoiando-se sobre textos oficiais desses organismos, Pascal Bernardin mostra detalhadamente que o objetivo prioritário da escola atual não é mais possibilitar aos alunos uma formação intelectual e muito menos fazê-los adquirir conhecimentos elementares. O que se pretende com a redefinição do papel da escola é torná-la nada mais do que o instrumento de uma revolução cultural e ética destinada a modificar os valores, as atitudes e os comportamentos das pessoas em escala mundial. As técnicas de manipulação psicológica, que não se distinguem muito das técnicas de lavagem cerebral, estão sendo utilizadas de forma maciça. Naturalmente, os alunos são as primeiras vítimas porém, os educadores e também o pessoal administrativo – diretores, pedagogos e até mesmo inspetores – não estão sendo poupados. Essa revolução silenciosa, antidemocrática e totalitária, quer fazer dos povos meras massas ignorantes e totalmente submissas à classe governante. Ela ilustra, de maneira exemplar, a filosofia manipuladora e ditatorial que tem abrigo na chamada Nova Ordem Mundial. Tal filosofia é imposta por meio de ações sutis e indiretas, porém poderosíssimas, gerando resultados catastróficos à inteligência humana. Portanto, o que o leitor verá exposto neste livro é alto terrivelmente sério. Trata-se de uma análise minuciosa de tudo aquilo que está exposto nos documentos oficiais dos mais célebres organismos internacionais. E, embora documentos públicos, causa estranhamento o silêncio mortal que paira sobre eles.

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Biblioteca Virtual 38: A ideia de justiça – Amartya Sen



A ideia de justiça – O que precisa ser feito para que as injustiças mais evidentes do mundo contemporâneo sejam eliminadas ou, ao menos, atenuadas? Nas sociedades democráticas, as instituições do Estado trabalham pela aplicação equânime das leis ou são meros instrumentos de uma burocracia autorreferente? Partindo do ordenamento jurídico em vigor — que negligencia a realidade concreta dos cidadãos para privilegiar a formulação de arranjos institucionais —, que caminhos podem levar à construção de um planeta mais inclusivo e menos iníquo? Neste livro ao mesmo tempo rigoroso e inovador, Amartya Sen, prêmio Nobel de economia em 1998, retira o foco das utopias conceituais do direito para tentar responder as questões mais urgentes da cidadania, desviando-se das elucubrações sobre a essência da justiça ideal que, desde o Iluminismo, vêm balizando a ciência do direito. Sen traz as esperanças e necessidades das pessoas reais para o centro da discussão, sugerindo uma radical reavaliação das prioridades da justiça e da política.

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Biblioteca Virtual 37: O Irmão Alemão – Chico Buarque



‘O novo livro de Chico Buarque é um romance em busca da verdade e dos afetos. O autor já publicou os romances Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite derramado que lhe renderam três prêmios Jabuti e venderam quase um milhão de exemplares, ficando por meses nas listas de livros mais vendidos do país. Ele também é autor de peças como Roda viva e Ópera do malandro. A narrativa de Chico se faz mais daquilo que escorre entre as palavras, do que com as verdades que elas costuram. […] Ele está entre os grandes narradores brasileiros contemporâneos.’ (José Castello, O Globo)
Calma, Ciccio, disse minha mãe, quando já crescido lhe perguntei por que meu pai não escrevia um livro, uma vez que gostava tanto deles. Ele vai escrever o melhor libro del mondo, disse arregalando os olhos, ma prima tem que ler todos os outros. A biblioteca do meu pai contava então uns quinze mil livros. No fim superou os vinte mil, era a maior biblioteca particular de São Paulo, depois da de um bibliófilo rival que, dizia meu pai, não havia lido nem um terço do seu depósito. Calculando que ele tenha acumulado livros a partir dos dezoito anos, posso tirar que meu pai não leu menos que um por dia. Isso sem contar os jornais, as revistas e a farta correspondência habitual, com os últimos lançamentos que por cortesia as editoras lhe enviavam. A grande maioria destes ele descartava já ao olhar a capa, ou após uma rápida folheada. Livros que jogava no chão e mamãe recolhia de manhã para juntar no caixote de doações à igreja. E quando porventura ele se interessava por alguma novidade, sempre encontrava algum pormenor que o remetia a antigas leituras. Então chamava com seu vozeirão: Assunta! Assunta!, e lá ia minha mãe atrás de um Homero, um Virgílio, um Dante, que lhe trazia correndo antes que ele perdesse a pista. E a novidade ficava de lado, enquanto ele não relesse o livro antigo de cabo a rabo. Por isso não estranha que tantas vezes meu pai deixasse cair no peito um livro aberto e adormecesse com um cigarro entre os dedos ali mesmo na espreguiçadeira, onde sonharia com papiros, com os manuscritos iluminados, com a Biblioteca de Alexandria, para acordar angustiado com a quantidade de livros que jamais leria porque queimados, ou extraviados, ou escritos em línguas fora do seu alcance. Era tanta leitura para pôr em dia, que me parecia improvável ele vir a escrever o melhor libro del mondo. Por via das dúvidas, quando ao sair do quarto eu ouvia o toque-toque da máquina de escrever, tirava os sapatos e prendia a respiração para passar ao largo do seu escritório. E me encolhia todo se por azar naquele instante ele arrancasse num ímpeto o papel do rolo, achava que em parte era de mim a raiva com que ele esmagava, embolava a folha e a arremessava longe. Outras vezes a máquina cessava para meu pai pedir socorro: Assunta! Assunta!, era alguma citação que ele precisava transcrever urgentemente de um determinado livro. Com isso levava meses para redigir, rever, rasurar, arremessar bolotas, recomeçar, corrigir, passar a limpo e certamente contrafeito entregar para publicação o que seriam rascunhos do esqueleto do grande livro da sua vida. Eram artigos sobre estética, literatura, filosofia, história da civilização, que ocupariam uma coluna ou um rodapé de jornal. Quando papai morreu, apareceu um editor disposto a publicar uma coletânea dos artigos assinados por ele ao longo da vida. Fui contra, cheguei a mostrar à minha mãe a profusão de correções e emendas ilegíveis que meu pai sobrepusera ao texto ou anotara à margem dos próprios artigos, recortados dos jornais. Mas mamãe estava convencida de que o livro seria aclamado no meio acadêmico, quiçá editado até na Alemanha, graças aos escritos de juventude concebidos naquele país. E ainda insinuou que desde a infância eu procurava sabotar meu pai, haja vista aquele ensaio que por minha culpa desfalcaria suas obras completas. Meia verdade, porque era ao meu irmão que de tempos em tempos meu pai confiava um envelope a ser entregue na redação de A Gazeta, do outro lado da cidade. Para isso, além do dinheiro do bonde, ele o remunerava com uma quantia suficiente para uma semana de milk-shakes. Mas volta e meia meu irmão me repassava o dinheiro do bonde e o envelope, que eu levava a pé à redação. Não me movia o dinheiro poupado, que mal pagava duas mariolas, eu ficava era todo prosa com tamanha responsabilidade. Ainda ganhei a simpatia dos funcionários do jornal, e não me importava de passar por um suado estafeta do meu pai, em cujas mãos despejavam mais umas moedas. Mas certa vez, a caminho da redação, parei para jogar um futebol de rua, era comum naquele tempo. Carros circulavam só de quando em quando, e ao avistá-los ao longe os meninos gritavam: olha a morte! Logo recolhíamos as lancheiras, as pastas, os agasalhos que representavam as balizas e aguardávamos na calçada a passagem do carro para recomeçar a partida. Mas nesse dia não foi o trânsito, foi uma chuva súbita que nos obrigou a apanhar depressa nossas coisas e buscar abrigo sob a marquise de um empório. Chegou a cair granizo, que catávamos do chão, chupávamos, atirávamos uns nos outros, uma festa. Mas de repente calhou de eu me lembrar do envelope do meu pai, que eu deixara debaixo de um pulôver e agora estava ali no meio do aguaceiro. Corri para salvá-lo e por pouco não fui atropelado, pois naquele segundo passou um Chevrolet que agarrou o envelope com o pneu e só o soltou duas quadras adiante. Fui colher seus restos, e não havia remédio, o artigo do meu pai era uma estranha massa cinzenta, uma maçaroca de papel molhado. – Do blog da Companhia das Letras

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Biblioteca Virtual 36: Platão em 90 Minutos – Paul Strathern


Platão em 90 Minutos – Platão (428-348 a.C.) ambicionava tornar-se um lutador profissional, mas não conseguiu chegar às Olimpíadas. Tentou a sorte então como poeta trágico, mas não venceu nenhum dos grandes concursos. Como último recurso, foi visitar Sócrates. Foi amor à primeira vista – o resto, como dizem, é filosofia. Este volume apresenta essa bizarra trajetória e a obra que resultou dela.

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